Fabi Suzuya Fabi Suzuya - Azul

Contando as horas de novo, não espero o tempo de ir embora
Sai do job, olho pela porta e ninguém me espera lá fora
Boto fone no máximo pra poder esquecer do meu dia
Abafando o caos, as dores e traumas
Que se carregam na minha companhia

É que me sinto em um livro onde as páginas não estão no lugar
Sempre tive uma rota certa mas agora quem é que vai me ajudar?
Olho pelo reflexo dos espelhos que
Se passam embaçados
Infelizmente preciso de vidros pra enxergar de um modo exato

Eu não sei mais fecho a porta não quero voltar atrás
Eu não conto mais os segundos, minutos que me tiravam a paz
Sigo caminhando olhando para os céus
Pensando "Tem tanta coisa que queria fazer"
Mas tem sempre um obstáculo na minha frente dizendo que não é possível crescer

Sinto saudades dos contos de fadas que contavam a anos atrás
Diziam que as pessoas boas se davam bem e o mal não tocava nos demais

Nunca tive objetivos claros
Será que por isso nunca me encontrei?
Pessoas dizem que eu sou tão amável, será que é por isso que sempre me machuquei?

Nunca bati testa com aqueles que
Falavam mais alto que eu
Eles me cobram essa tal de força mas não percebem o quanto aquilo doeu
As estações vão passando tão rápido, será que eu fui a única que percebeu?
As horas tão passando tão rápido
Infelizmente nunca passa quando eu tô sem você aqui

Azul, Como mar
No meio dessa tempestade sera que vou me afogar?
Azul, Como teu olhar
Me sinto congelada num tempo aonde ninguém vê e nem vão reparar
Azul Como meu modo de amar, o jeito que eu vou sorrir, o jeito que vou balançar
Azul

Azul
Como o mar
Mar
O mar